Por Lúcia Helena da Silva Mendes e Luiz Cláudio Sampaio Mendes – equipe da Province Saúde
No Brasil, os planos e seguro de saúde são responsáveis por mais de 25% de toda assistência à saúde do país. Em 2021, mais de 48 milhões de brasileiros são atendidos por planos com cobertura médico-assistencial com ou sem odontologia por operadoras das modalidades de autogestão, medicina de grupo, cooperativas médicas, filantropias e seguradoras especializadas em saúde. Dos mais de 48 milhões de beneficiários, quase 32 milhões possuem planos de saúde da modalidade coletivo-empresarial (Cadernos de Informações em Saúde Suplementar, set/2021).
Considerando o volume de procedimentos assistenciais realizados por estes usuários é possível pensar na importância das equipes de auditoria em saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos e técnicos administrativos, que desempenham papel fundamental na fluidez dos processos assistenciais para estes beneficiários, desde a solicitação da liberação dos procedimentos por meio das Guias TISS, até o efetivo pagamento da fatura médico-hospitalar ou odontológica.
A auditoria em saúde deixou de ser apenas um instrumento fiscalizador para promover apenas a contenção de custos. Com as atividades de auditoria interna, tanto as operadoras de planos de saúde quanto os prestadores de serviços de saúde, conseguem atingir os objetivos internos de contenção de custos, aumento da produtividade, melhoria da qualidade assistencial, resultando na satisfação e melhor experiência dos beneficiários – os verdadeiros financiadores do sistema de saúde suplementar.